quarta-feira, 25 de março de 2009

DITOS POPULARES

Nunca foi um bom amigo quem por pouco quebrou a amizade.Provérbio popular

Os ignorantes, que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender.Provérbio popular

Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.Provérbio popular

Uma grama de exemplos vale mais que uma tonelada de conselhos.Provérbio popular

Muitas vezes se diz melhor calando do que falando em demasia.Provérbio popular

Se quiser conhecer verdadeiramente um homem, dê-lhe autoridade.Provérbio Popular

A preguiça anda tão devagar que a miséria facilmente a alcança.provérbio popular

Quando o dinheiro fala, a verdade se cala.Provérbio Popular

Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.Provérbio chinês

Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.Provérbio Chinês


A palavra é prata, o silêncio é ouro.Provérbio chinês

Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado.Provérbio chinês

Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.Provérbio chinês

Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.Provérbio oriental

Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.Provérbio chinês

Um homem feliz é como um barco que navega com vento favorável.Provérbio chinês

Espere o melhor, prepare-se para o pior e aceite o que vier.Provérbio Chinês

O medíocre discute pessoas. O comum discute fatos O sábio discute idéias.Provérbio Chinês

Me ame quando eu menos merecer,pois é quando eu mais precisoProvérbio chinês

O pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velasprovérbio chinês

BOA LEITURA

terça-feira, 24 de março de 2009

O leão e o ratinho

Caía a tarde na selva. E ao longe pelos caminhos, ouvia-se a passarada que regressava aos seus ninhos.
Na beira de uma lagoa, os sapos em profusão, cantavam bem ritmados, a sua velha canção. No mais, tudo era silêncio.
No entanto, nesse momento, surgiu um velho leão, a procura de alimento. Andava orgulhosamente, com passos lentos, pesados. E por onde ele passava, os bichos apavorados, fugiam para suas tocas, deixando livre o caminho.
Porém, eis que de repente, surgiu um pobre ratinho. O leão não perdeu tempo e assim estendendo a pata, alcançou o pobrezinho que ia andando pela mata.
- Por favor, tenha piedade senhor! Não me mate! Sou tão pequenininho, que mal posso matar-lhe a fome. Se o senhor poupar a minha vida, tenho certeza de que poderei, um dia, retribuir sua bondade!O Leão achou tão engraçado um reles ratinho achar que poderia fazer-lhe um favor, que o soltou com uma enorme gargalhada.
E assim dizendo o ratinho correu e muito feliz, entrou no seu buraquinho. E o leão tranquilamente, embrenhou-se na floresta. Entretanto, de repente,
- Vejam, meninos, que horror!
O pobre animal, caiu na rede de um caçador. E a fera se debatendo de pavor, urrava!
E quanto mais se esforçava, mais a corda o enlaçava.
Nesse instante, o tal ratinho, que de longe tudo ouvia, chegou rapidamente e roeu... roeu... roeu... rapidamente as cordas, que prendiam o grande felino.
A corda cedeu e arrebentou finalmente!
Quando o leão ficou livre, o ratinho disse:
- Sua majestade achou ridícula a minha idéia de que um dia eu poderia lhe fazer um favor, não é? Pois aí está: sem a minha ajuda, ainda estaria preso. Agora, sabe que até um ratinho pode ser muito útil a um poderoso leão.
- Não faça poucos dos fracos, confie neles também!
E o leão, aprendeu a lição!
"Mais vale, a calma e a prudência, à fúria desenfreada."
"Os pequenos amigos podem se revelar seus grandes aliados."
Esopo recontada por La Fontaine

O galo e a raposa

Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintinhos que ciscavam o solo à procura de minhocas.
A raposa, que passava por ali, logo os viu e imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles.
Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma historinha para enganá-lo.
- Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar às galinhas e os pintinhos que estou chegando. Eu vim em paz.
O galo, desconfiado, perguntou:
- O que aconteceu?
As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros.
Que é isso agora?
Mas a espertalhona continuou:
- Caro amigo, esse tempo já passou!
Todos os bichos fizeram as pazes e estão convivendo em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desça daí para que eu possa lhe dar um grande abraço! O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se ele descesse até onde ela estava, seria fácil dar-lhe um bote.
Mas o galo não era bobo.
Desconfiado das intenções da raposa, ele lhe perguntou:
- Você tem certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que você não tem mais medo dos cães de caça?
- Claro que não! - confirmou a raposa.
Então o galo disse:
- Ainda bem! Porque, daqui de cima estou avistando um bando que vem correndo para cá.
Mas, como você disse, não há perigo, não é mesmo?
- O que?! - gritou a raposa, apavorada.
- São os seus amigos! Não precisa fugir, cara raposa. s cães estão vindo para lhe dar um grande abraço, como esse que você quer me dar.
Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu em disparada, antes que os cães chegassem.
"Muitas vezes, quem quer enganar acaba sendo enganado. "
La Fontaine

O alce e os lobos

A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho.
Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago.
O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora.
O alce continuou admirando a sua imagem:
- Mas que bela cabeça eu tenho.
De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse:
Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza!
Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros.
Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos.
Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas, finas e ligeiras.
Ao perceber que já estava a salvo, o alce exclamou aliviado:
- Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer!
Ah, se não fossem as minhas pernas!
"Não devemos valorizar só o que é bonito, sem valorizar o que é útil."
Fábula de La Fontaine

Adivinha o quanto te amo

Era hora de ir para a cama, e o Coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do Coelho Pai.
Ele queria ter certeza de que o Coelho Pai estava ouvindo.
- Adivinha quanto eu te amo? - disse ele.- Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar - respondeu o Coelho Pai.- Tudo isso - disse o Coelhinho, esticando seus bracinhos o máximo que podia.
Só que o Coelho Pai tinha os braços mais compridos. E disse:- E eu te amo tudo isto !
Huuum, isso é um bocado, pensou o Coelhinho.
- Eu te amo toda a minha altura - disse o Coelhinho.- E eu te amo toda minha altura - disse o Coelho Pai.
Puxa, isso é bem alto, pensou o Coelhinho. Eu queria ter os braços compridos assim.
Então o Coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta cabeça, apoiando as patinhas na árvore.
- Eu te amo até as pontas dos dedos de meus pés! - E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés - disse o Coelho Pai balançando o filho no ar.- Eu te amo a altura de meu pulo! - riu o Coelhinho saltando, para lá e para cá.- E eu te amo a altura do meu pulo - riu também o Coelho Pai e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos das árvores.- Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio - gritou o Coelhinho.- Eu te amo até depois do rio até as colinas - disse o Coelho Pai.É uma bela distância, pensou o Coelhinho.
Ele estava sonolento demais para continuar pensando.Então ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite.
Nada podia ser maior do que o Céu.
- Eu te amo ATÉ A LUA! - disse ele, e fechou os olhos.- Puxa, isso é longe disse o Coelho Pai. Longe mesmo!O Coelho Pai deitou o Coelhinho na sua caminha de folhas. E então se inclinou para lhe dar um beijo de Boa Noite.Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo:- Eu te amo até a lua...IDA E VOLTA !

A leiteira e o balde

Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite:
- Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias. Venderei os ovos a bom preço. Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu novos. De que cor?
Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça ... assim! . . .
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se. A leiteira voltou com o balde vazio.
Esopo

A formiga e a pomba

Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água.
Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:
- Obrigada, querida amiga.
"Uma boa ação se paga com outra."
Esopo

A raposa e a uva

Uma raposa faminta entrou num terreno onde havia uma parreira, cheia de uvas maduras, cujos cachos se penduravam, muito alto, em cima de sua cabeça.
A raposa não podia resistir à tentação de chupar aquelas uvas mas, por mais que pulasse, não conseguia abocanhá-las.Cansada de pular, olhou mais uma vez os apetitosos cachos e disse:
- Estão verdes . . .
É fácil desdenhar daquilo que não se alcança.
La Fontaine

a gansa dos ovos de ouro

Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua gansa tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
_ Veja! Estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço.
E assim aconteceu durante muitos dias.
Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria.
E pensou:
"Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.
Esopo
Quem tudo quer tudo perde.